sábado, 23 de janeiro de 2010

Chopp no Pinguim - Ribeirão Preto (SP)

Enfim, consegui aparecer por aqui para dividir com vocês mais um bom local para happy hour depois de um dia de trabalho: o Pinguim.

O barzinho tem mais de sete décadas e chega a vender três milhões de tulipas de chopp por ano. Com fabricação caseira, a primeira filial foi inaugurada em 1936, no Edificio Diederichsen, localizado no coração da cidade de Ribeirão Preto (SP). Depois foram inauguradas as filiais no shopping Ribeirão, no shopping Santa Úrsula, também em Ribeirão, e na cidade de Belo Horizonte (MG).

Por enquanto só nessas cidades pode-se desfrutar de um dos melhores chopps de fabricação artesanal do país. Mas, para não ficar na saudade, o bar possui uma lojinha de souvenirs, para guardar de recordação ou presentar amigos e familiares. As lembrancinhas vão desde os tradicionais chaveiros até mesas de madeira; tudo com a logomarca do Pinguim. Lá também, é um dos raros lugares que a pessoa ainda pode comprar um pinguim de geladeira. (Não espalhem, mas comprei um para colocar na casa nova do blog)

Mas, vamos o que interessa. Eu e um colega estivemos em 2 filiais: a do Centro e a do shopping Santa Ursula, já que estamos à trabalho em Ribeira Preto (SP).

Na filial do centro fui de chopp - claro! ou quer dizer, escuro - e para acompanhar uma 'coxa ao creme', que nada mais é que uma coxa generosa de frango com um creme delicioso cobrindo e uma casquinha por cima como se fosse à milanesa. Uma combinação perfeita! A sugestão foi desse meu colega de trabalho. Achei muito saborosa. Valeu a dica.


No dia seguinte... voltamos ao Pinguim. Desta vez, para conhecer a filial do shopping Santa Úrsula. Queríamos desbravar mais o bar, já que não teríamos a mesma oportunidade no Rio de Janeiro.

Depois de ler e reler o cardápio, pedimos sanduíches, já que era hora do jantar e queríamos comer algo mais do que um simples tira-gosto. O colega de trabalho foi de 'Pernil Especial' (Pão ciabata, pernil, presunto, mussarela, azeitona, bacon, cebola e tomate).

Eu resolvi, então, pedir o 'Charme' (Pão Francês, rosbife, queijo reino, tomate, cebola e azeitona chilena). Não nos agradamos muito. A casa peca nesse prato, uma vez que é especializada em tira-gosto. Lá tem uma carne seca com aipim frito que é de comer rezando. A carne bem sequinha, sem gordura e macia, chega a derreter na boca. (Peço desculpas, mas essa foto ficarei devendo).

De sobremesa - já não mais no bar e sim no shopping - pedi um sorvete na Ice by Nice para fechar a noite com chave de ouro. Uma bola de doce de leite e outra de doce de abóbora com côco... uma combinação formidável. Que pena que a sorveteria só tem filiais no interior de São Paulo, pois tem sabores inusitados como damasco, figo ao conhaque, pão de mel e tangerina.


sábado, 16 de janeiro de 2010

Sushi no Takami e sobremesa no Real Botequim

A febre de comida japonesa vem se arrastando há algum tempo, mas quem é apreciador da culinária nipônica sabe que muitos desses restaurantes não oferece qualidade no que serve. Pois bem, aberto há alguns meses o Takami Sushi House - fora do eixo Petrópolis, está localizado no bairro de Lagoa Nova, em um das avenidas principais da cidade, a Prudente de Morais - sabe perfeitamente como servir um bom peixe, que ao mastigar derrete na boca. (Não leitor, não pense que aquele salmão ou atum que você come de quase um dedo de espessura e que você tem que mastigar, mastigar, mastigar é bom. Esse definitivamente é um dos piores).

A iluminação à meia luz, torna o clima agradável e aconchegante. Perfeito para um jantar a dois ou até mesmo com amigos para colocar o papo em dia. Como o restaurante é pequeno (acho que contei apenas oito mesas), em dia de sábado, por exemplo, corre o risco de você ficar esperando para sentar.


Vamos ao que interessa. Para começar pedimos um shake roll de salmão (enrolados de salmão recheados com cream cheese e camarão ao molho teriaki - tarê, como é mais conhecido) e oribu-yu: o nome parece um palavrão, mas nada mais é que fatias bem fininhas de peixe branco (pode pedir atum) regados com azeite extra virgem, suco de limão e hondashi. Um espetáculo. Esse vale cada centavo.


Para acompanhar pedimos caipifrutas. A minha de Kiwi e Mauro pediu de limão mesmo. A de Kiwi estava magnífica. Foi a melhor caipifruta de kiwi que já tomei em toda minha vida. A fruta é bem batida e não fica prendendo no canudo.

Para finalizar, pedimos o samurai - um combinado com 28 peças, entre elas nigiri sushi, hossomaki, uramaki, hot roll, sashimi e joro-joro.

A única coisa em que o restaurante peca em inovação. Apesar da qualidade, os pratos são os tradicionais. Fomos em busca de coisa nova, mas comemos o de sempre, que bom que de ótima qualidade. E o valor da conta compensa a relação custo-benefício.

Para sobremesa, vou apresentar aqui a vocês uma das melhores iguarias doces que já experimentei. De longe é japonesa. Como é caminho de casa, paramos no Real Botequim, no Shopping Cidade Jardim (estrada de Ponta Negra), para comermos o bricelet: uma torta feita de sorvete de creme e waffles, coberta com uma calda de chocolate. Para quem é apreciador de doces é de comer rezando.

O barzinho é ótimo para um happy hour. A casa é especializada em tira-gostos e serve sempre um chopp (com colarinho) e uma cerveja bem gelada. Frequentemente, o estabelecimento está lotado. Dois sofás estão a disposição dos clientes que quiserem deixar os nomes na fila de espera.

Aberto há mais de um ano, o boteco inovou no modo de servir os tira-gostos que sempre estão rodando com os garçons pelo salão. Mas se você quiser um do cardápio que não está sendo servido é só pedir, que chega rapidinho. O blog recomenda a coxinha de caranguejo. (Ficaremos devendo essa foto!!!)

Outro diferencial no bar é a arquitetura retrô. Posteres em todas as paredes nos remetem à infância para nos lembrar de propagandas antigas, como a do Elefante da Cicca, quem bebe Grapete, repete, entre outras. Até no banheiro, os clientes podem se divertir relembrando épocas...



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Crepe no Mariposa!

Há alguns anos, Natal (RN) teve uma febre de creperias. Tinha em qualquer lugar. No entanto, por algum motivo inexplicado (já que algumas viviam lotadas e tinham excelentes sabores), todas fecharam suas portas. Ficando apenas a Artesania, em Ponta Negra.

Recentemente, duas novas casas abriram na capital Potiguar: ambas no bairro Petrópolis. O boom da gastronomia. Podendo-a comparar com o Leblon, no Rio de Janeiro. O blog foi conferir a Creperia Mariposa, situada na rua Açu, filial de uma rede radicada em Salvador (BA), desde 2004.

O ambiente aconchegante e descontraído (inspirado no charme de Trancoso, praia baiana) deixa o cliente bem confortável para bater um bom papo com os amigos. Com atendimento impecável, a creperia cativa o cliente na primeira visita, que ao sair com certeza deve pensar: aqui eu volto com certeza. Inclusive para experimentar o restante do cardápio com saladas e uma variedade de crepes doces, salgados e abertos.

Pois bem, eu, como fã de mussarela de búfula, tomate seco e rúcula não poderia optar por outra coisa a não ser pelo crepe aberto Margarida, que ainda acrescenta queijo brie, tomate cereja e manjericão. Até Mauro que não gosta de mussarela de búfula aprovou o sabor especial da combinação.

Mauro foi de crepe fechado sabor camarão. O Philadelphia, com camarão grelhado, kani kama, cream cheese, cebolinha e com um molho chamado Tarê, é um espetáculo à parte. Para quem não sabe pelo nome, Tarê é aquele molho preto agridoce japonês. Uma combinação perfeita com a massa do crepe e o camarão. Sem falar na apresentação do prato, já que sabemos que todos nós comemos primeiros com os olhos.

A dúvida no final era se pediríamos o crepe doce ou se atravessávamos a rua e comeríamos a sobremesa em um café que dizem que serve tortas maravilhosas. Mas, como já estávamos lá decidimos pedir o crepe, uma vez que a combinação nutela e morango nos encheu a boca d'água. Com isso, escolhemos o Da Dani, com sorvete de creme e castanhas polvilhadas.

Como era de se esperar estava saborosíssimo. Olha a criatividade do prato!! A única sugestão que fica é colocar um pouco mais de nutela, pois o gosto do morango sobressaiu. Ahhhh, o local também é legal para um happy hour. A cerveja é servida bem geladinha.