domingo, 30 de maio de 2010

Café da manhã Da Casa da Táta $

Eu e Elinôra já havíamos escutado muitos elogios ao café da manhã Da Casa da Táta e a curiosidade aumentava a cada vez que líamos algo sobre lá.

Resolvemos ir num domingo e chegamos lá por volta de 13h30 (um detalhe... a casa fecha as 14 hs - risos). A pequenina Da Casa da Táta, situada na rua Professor Manoel Ferreira, no bairro da Gávea, é o endereço perfeito para um preguiçoso café da manhã de fim de semana. Por lá, tudo é feito com o maior carinho do mundo e o clima é mesmo de slow food, sem pressa nenhuma para deliciar, um por um, todos os quitutes da casa, pilotada pelo simpático casal Táta Jube e Álvaro Albuquerque.

O ambiente é uma gracinha, super aconchegante, e além dos famosos cafés-da-manhã, a casa também realiza quinzenalmente sessões de degustação de vinhos e também opções no cardápio para almoço e jantar.

Decidimos "almoçar" o Café da Táta (R$ 27) que vem com suco, bebida quente, cesta de pães, geléia, manteiga, bolo, pão de queijo, fruta, frios e pão de passa ou chocolate. Ele é bem farto e dá para dividir para 2 pessoas. Se eu não me engano há possibilidade de escolher uma de cinco opções de bebidas quentes, de sucos e bolos. Decidimos pelo café com leite e bolo de aipim ... hummmm. Vocês não tem idéia de como são gostosos o bolo de aipim e o pão de chocolate ... a boca encheu d´agua só de lembrar.

Ao lermos o comentário de Constance Escobar em seu blog não resistimos e cometemos o pecado da Gula pedindo o famoso fondant de chocolate (R$6) ... realmente é uma delícia e não existem adjetivos para compará-lo. Concordamos com ela, em número e grau.

Depois dessas maravilhas todas que nos deliciamos, ficamos com aquela sensação de que precisamos voltar lá mais vezes para poder experimentar todas as opções do cardápio, inclusive os omeletes.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Louras e Negras no Devassa-RJ - $

De bobeira pelo Centro do RJ e aguardando o início do show da Banda Moinho no Teatro Rival Petrobras, resolvemos ir ao Bar Devassa beber uns choppinhos e comer algo antes de curtir o show.

Ficamos apreciando as louras e as morenas durante a noite ...

Para começar os belisquetes fomos de caldinho de feijão que estava uma maravilha (sou suspeito de falar pois ador). Os pedaços de bacon vem separados pois nem todo mundo gosta. A pimenta calabresa é um espetáculo a parte pois vem misturada com um caldinho de feijão (copinho menor) dando a proporção de ardência conforme a preferência do cliente.

Entre um chope e outro pedimos um casadinho, uma porção com 10 croquetes de aipim com carne seca ... chegamos a pestanejar pois a iguaria não é bem vista, mas estavam bem sequinhos, deliciosos e acompanhavam molho de mostarda escura ... hummmmm delícia.

Durante a conversa, observamos que o garçom levava com frequencia a outras mesas um chope numa tulipa maior. Ao questionarmos sobre o tamanho do copo, o garçom disse que naquele copo só era servido o chope Sarará - chope tipo Weiss, feito de malte de trigo e de cevada, com aromas que lembram banana e cravo.De coloração clara, mas aparência turva, por não ser filtrada, é uma cerveja de baixíssimo amargor . Pedi uma para experimentar, o sabor é forte e o gosto de trigo é intenso. Não é para qualquer paladar.

Dada hora pagamos a conta e fomos curtir o show ... abaixo seguem algumas fotos do show que é muito bom e ainda teve participação de Leo Jaime !!! vale a pena curtir:


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sagrada comida no La Sagrada Família $$

Quando a pessoa pensa em almoçar no centro de alguma cidade a primeira coisa que vem na mente é um self service ou um PF. Certo? Errado. Pelo menos aqui no Rio de Janeiro. No centro da Cidade Maravilhosa é possível comer bem - e muito bem. Tem opções para todos os bolsos.

Convidada para almoçar com uma amiga de Natal que mora na capital fluminense ela sugeriu irmos ao La Sagrada Família. "Tenho certeza que você irá adorar", ela falou. Hora marcada e mesa reservada, fomos lá.

À princípio, não tinha entendido porque se precisava reservar mesa para almoçar em um restaurante no centro da cidade. Entretanto, logo que cheguei percebi sua preocupação. A casa é um sobrado situado na Rua do Rosário, que passa despercebido aos olhos apressados da multidão. O cliente sobe e tem o primeiro salão, com no máximo dez mesas, e logo mais no segundo andar, outro pequeno salão. Poucas mesas. Às 12h30 o restaurante já se encontra completamente lotado e a fila de espera começa a se formar.

Você quer saber se um estabelecimento é bom pela sua fila de espera! Isso não significa que você tem que esperar. Volte outro dia. Mais cedo. Pois bem, fui ansiosa ao cardápio. Fiquei em dúvida em vários pratos. O restaurante também é participante do 'Prato da Boa Lembrança' e especializado em massas, como também saladas e comida com tempero nordestino.

De tantas opções boas não sabia o que escolher, mas optei pelo que o 'chef indica': Roast-beef de filet mignon, em crosta de pimenta, fatiado, ao molho de gorgonzola, cebolas carameladas e batatinhas salteadas em ervas (R$ 35,90).

Luzi, minha amiga, também depois de tanta indecisão, pediu Frango ao funghi porcini: filet de peito de frango ao molho de funghi porcini, batata gratin e ervilhas frescas em fava (R$ 31,60).

Uma explosão de sabor, mas o que mais gostei foi a cebola caramelizada. Merecia uma porção maior! Luzi também adorou o escolhido por ela, mas achou que as ervilhas não combinaram com a harmonização do prato. Ao fim, não tínhamos muito tempo para a sobremesa. Pedimos um café e saimos satisfeitíssimas. Pretendendo voltar um dia, quem sabe.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Bolinhos do Aconhego Carioca $

Depois de esperar tanto o Sabores e Olhares - até que enfim - conseguiu visitar/conchecer o bar (buteco) e restaurante Aconchego Carioca, situado na rua Barão de Iguatemi, na Praça da Bandeira, na capital fluminense.

Conhecida pelos seus famosos bolinhos de feijoada, a casa, que recentemente mudou de espaço para um local um pouco maior, atrai uma clientela que adora o sabor de comidas nordestinas e cervejas. Não é a toa que o proprietário é Nordestino - da Bahia. Assim que o cliente entra ao estabelecimento tem a sensação de estar em qualquer lugar - menos no Rio de Janeiro.

O cardápio tem em seus ingredientes principais carne seca, aipim (macaxeira), carne de sol, camarão, abóbora (jerimum) e muita, muita pimenta para acompanhar. A do Aconchego é quente, muito quente. Apenas um pinguinho é o suficiente.

Já a carta de 'cervas' disponibiliza ao clientes viajar por outros países, como Portugal, Bélgica, Holanda, Aústria, como também tem uma gama de opções tradicionais e gourmets brasileiras, como a Colorado (Ribeirão Preto), Therezópolis (Rio de Janeiro) e a bastante conhecida Devassa.

Depois de analisarmos cuidadosamente os cardápios pedimos, para começar, uma porção de bolinhos de grão de bico com bacalhau (seis unidades a R$18), que vem acompanhado de um molho de ervas finas, alho, azeite e azeitona preta; e duas cervejas Corona (Mexicana -R$ 14) e Quilmes (Argentina - R$ 9). A massa de grão de bico é espetacular. Para quem não gosta do grão não precisa se preocupar. A pessoa não sente as bolinhas e o gosto não é forte.

Em seguida, pedimos os tão famosos bolinhos de feijoada - uma readaptação da tradicional feijoada para ser transformado em petisco. Os bolinhos - quatro unidades a R$ 18 - são feitos de feijão preto com recheio de couve e bacon, acompanhados de um mini-copo de caipirinha, laranjas e torresmos. Combinações perfeitas! Para acompanhar nada melhor que uma Original (R$ 6). O blog já tinha publicado uma postagem do Bar Cervejarium, em Ribeirão Preto (SP), que servia a iguaria com a mesma receita doada pela chef, mas não é a mesma coisa. O petisco termina ficando diferente sendo elaborado dentro de sua própria 'casa'.

Continuando na perigrinação aos bolinhos e cervejas pedimos o de aipim com bobó de camarão (R$23, seis unidades) com Eisenbahn - Pale Ale (R$ 6,5). Só de ver os bolinhos dá água na boca. Imaginem comê-los!

O gran finale - quando já estávamos todos um pouco alterados - ficou por conta da carne seca com aipim frito (R$ 32) e mais um pouquinho de Original.

Depois de jogar muito papo fora com amigos cariocas fomos embora felizes e satisfeitos e o melhor: gastando apenas um pouco mais de R$ 35 por pessoa.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Geisha Hi-Tech na 2ª Edição Rio Restaurant Week $

Noventa estabelecimentos de diveros estilos e etnias participam da 2ª Edição do Rio Restaurante Week, que começou no última segunda-feira, 10, e segue até o dia 23 de maio. Entre eles, está o restaurante japonês Geisha Hi-Tech, situado no Rio Plaza Shopping, em Botafogo, zona Sul da Cidade Maravilhosa, que o blog foi conferir em primeira mão.

O evento propõe alta gastronomia com preços mais em conta. O menu degustação de almoço (entrada, prato principal e sobremesa) sai por R$ 27,50 e o jantar por R$ 39. Além disso, o cliente tem que contribuir com mais R$ 1, que será destinado a uma entidade beneficente. No caso desta edição, todo o dinheiro arrecado será doado à Fundação Crescer e Viver.

Cada empreendimento pode participar da forma que preferir: ou almoço ou jantar; com uma ou duas opções. O Geisha - conhecido pelo seu famoso rodízio na esteira - propiciou aos seus clientes duas opções de cardápio. Melhor! Eu e Mauro escolhemos cada um para diferenciar. De entrada - Haru hot de tomate seco, rúcula e cream cheese / Mix de folhas verdes com crisp de shitake e roast tuna. Os dois deliciosos! Mais ainda o atum que estava macio e se desmanchava na primeira mordida.

Como prato principal - Filé de peixe com legumes salteados no brodo de capim limão e crisp de shitake e shimeji / Frango Thai ao curry com arroz de jasmim e castanha. O único ingrediente não muito apetitoso estava o crisp. O restante estava perfeitamente harmonioso.

De sobremesa - Capeleti de banana e sorvete de creme / Carolinas recheadas creme e cobertura de chocolate ao gengibre com coulis de frutas vermelhas. Sem comentários!!! Sou suspeita para falar, pois sou apaixonada por carolinas, mas a banana que não sou muito fã combinava perfeitamente com a massa fina do capeleti.

O circuito Restaurant Week nasceu há 18 anos em Nova York e desde então, acontece em mais de 100 cidades ao redor do mundo. No Brasil, o evento acontece também nas cidades de São Paulo, Brasília, Recife e Curitiba. A primeira edição no Rio movimentou 100 mil pessoas. A novidade deste ano são as sugestões de harmonização de cervejas com os menus dos restaurantes com as diferentes versões da cerveja Devassa e com os vinhos da Viña Casablanca. A relação completa dos restaurantes e o cardápio proposto pode ser conferido um a um no site.

domingo, 9 de maio de 2010

Comidinhas no Leblon!! $$

O Leblon é considerado pelo Sabores e Olhares como o melhor bairro do Rio de Janeiro. Lá - Zona Sul - é bom para passear; ver gente bonita (metro quadrado com maior concentração de mulheres e homens bonitos); morar, devido à tranquilidade surreal que o local transmite; além da vasta gastronomia implantada, com estabelecimentos para todos os gostos e tribos.

O blog, então, resolveu peregrinar novidades do mercado e outro nem tão novo, mas bem tradicional do bairro, pela avenida Ataulfo de Paiva - a principal, onde estão concentrados shoppings, bares, comércio e um dos poucos cinemas de rua que ainda existem no país. Como era de tarde, um pouco depois do almoço, a andança começou pelo O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, inaugurado no final de abril no subsolo Rio Design Leblon.

A receita criada em Lisboa (Portugal) há mais de 20 anos e não leva farinha, nem fermento. Na verdade, não é bem um boooooolo. É uma massa tipo merengue/suspiro com recheio de chocolate, que pode ser tradicional, meio amargo ou zero açúcar. A iguaria cruzou o Atlântico e no Brasil tem franquias no Rio e em São Paulo. Pedimos uma fatia do tradicional (R$ 8,90) e para acompanhar um café expresso (R$ 3,50). O bolo é muito gostoso, mas ainda prefiro o nosso bolo tradiocional, com massa de farinha e fermento.

Ao lado, no restaurante Felice Terrazza, não resistimos e pedimos para experimentar o melhor sorvete de pistache que comi em toda a minha vida. O balcão de sorvetes caseiros, elaborados pelo próprio estabelecimento, te deixa em dúvida. Cada um mais delicioso que o outro (R$ 7, uma bola). Se tiverem a oportunidade tomem o de Gianduia. É simplesmente divino! A casa oferece saladas, saduíches e, recentemente, pratos executivos.

Em seguida, partimos para a Prima Bruschetteria, quase na esquina da rua Rainha Guilhermina com a Ataulfo de Paiva. Particularmente, adoramos bruschettas e estávamos ansiosos para conhecer uma casa especializada nessa iguaria.

Surpreendente! Não nos decepcionamos. Atendimento perfeito. Decoração italiana com papéis de parede xadrez e cadeiras vermelhas. Quem preferir - como nós - pode sentar no balcão e ver o "bruschettaiolo" preparando seu pedido.

Pedi de salmão defumado e sour cream (R$ 9,60) e Mauro foi de presunto de parma, queijo de cabra e rúcula (R$ 7,80). Para beber drinks preparados com espumante. O meu Rossini (com suco de morango) e o de Mauro, Bellini (com suco de pêssego). Ahhhh, quem quiser pode pedir o cartão fidelidade. A cada R$ 30 o cliente ganha um carimbo. Ao final de oito, ganha-se um café da manhã.

A noite da gente terminou no bar Jobi, um dos points mais decolados do bairro e bastante frequentado pelos jovens - e pelos mais maduros também. O bar fundado em 1956 sempre está lotado e serve bemmmm aquele chopp e petiscos, mas a casa também possui pratos mais requintados para almoço e jantar, como carne de javali e cordeiro, além de haddock e filé, frango e costela de porco.

Para fecharmos a noite com chave de ouro pedimos as tradicionais empadas de camarão (R$ 2,40) e depois bolinhos de bacalhau (R$ 16,80 - seis unidades). Para acompanhar chopp claro e depois Malzbier.

Gente, vocês não tem noção de quanto essa empada é deliciosa. Eu posso falar com toda a franqueza, pois não gosto de empada. A massa se desmancha e não gruda no céu da boca. Simplesmente perfeita! O bolinho, então, nem se fala. Crocante por fora e cremoso por dentro. Como também não sou muito fã de bacalhau o recheio vem na medida certa. Sem estar salgado e sem estar nadando no óleo.